Para os iniciantes no mundo da bebida mais famosa do mundo não precisa ser uma tarefa difícil. Podem surgir muitas dúvidas na hora de comprar, reservar, servir, consumir e harmonizar. Pensando nisso, criamos esse post com dicas cruciais que vão te ajudar a se aprofundar no assunto.

Assim, você pode transformar as suas degustações de vinhos em experiências incríveis. Continue a leitura e confira!

1 – Aprenda como os vinhos são feitos 

A palavra central na confecção do vinho sem dúvida é a fermentação. Uma vez que, após a colheita da uva, elas são esmagadas para formar o mosto e começar a fermentação. Nesta parte do processo, como o mosto da uva sã, fresca e madura, ocorre a graduação alcoólica. Que pode variar entre 8,6% a 14% em volume.

Essa fermentação é um processo natural, na qual açúcar torna-se álcool e há formação de gás carbônico.  Após alguns dias, o líquido é retirado e a fermentação é potencializada com leveduras. Em seguida, o vinho passa por uma espécie de filtragem  para retirar todos os resíduos. Então ele é engarrafado e rotulado. Prontinho para ser deliciado!

2 – Entenda sobre os tipos de vinho

Essa primeira, e mais importante regra, é saber diferenciar os tipos de vinho. Pois eles apresentam diversas classificações, que facilitarão na hora da degustação e harmonização. Vejamos quais são:

• Cor: A classificação mais conhecida. Uma vez que é por meio da cor do vinho que identificamos diferenças da bebida.

Vinho tinto

Famosos pela coloração roxa ou avermelhada, o vinho tinto é um dos mais consumidos no mundo. Ele é mais encorpado que os demais, sendo a presença de taninos a sua principal peculiaridade. Agradáveis para serem consumidos durante as temperaturas mais amenas, o tinto combina perfeitamente com carnes e molhos vermelhos. 

Além disso, essa bebida se utiliza de uvas bem conhecidas como a Pinot Noir, Malbec e a Cabernet. Se você procura uma bebida democrática o tinto é perfeito! Pois existe uma variação enorme de rótulos, sendo facilmente encontrados.

Vinho branco 

Assim como os tintos, eles podem ser classificados como leves, de corpo médio e encorpados. E diferentemente do que se pensa, ele não é produzido apenas com uvas brancas. Trata-se de uma junção da branca com as tintas! Essa coloração é resultado do tempo em que o mosto fica em contato com as cascas. No caso dos brancos, ele é mínimo, o que o torna mais claro.

Vinho rosé 

O rosé, por sua vez, como o próprio nome já indica, possui uma tonalidade rosada. Normalmente o rosé pode variar a coloração dos leves tons alaranjados ao púrpura. Essa bebida rosada apresenta muito charme e aroma e é perfeita para o verão. Ele é originário da França, mais precisamente na região sul do país, em Provence. Porém, a produção desse tipo de vinho acontece em outros lugares do mundo como Itália e Portugal. Com processos diferentes utilizando tanto uvas tintas quanto brancas. Por tanto, pode-se ter rosé de Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot, Pinot Noir, Grenache, entre outras.

Espumantes

Conhecido pelas borbulhas, essa bebida normalmente recebe gás carbônico na segunda fermentação. É comum a confusão entre espumante e champagne. Contudo, as duas bebidas são similares, o que as diferencia é o local de produção. Os champagnes são desenvolvidos na região que leva o mesmo nome. Porém, independentemente de onde são produzidos, estes deliciosos vinhos combinam perfeitamente com frutos do mar, bem entradas e sobremesas.

• Presença de borbulhas: 

  Já que falamos das borbulhas (perlage) vale ressaltar que elas podem estar presentes nos espumantes e também nos frisantes. Há ainda os que têm finas borbulhas, quase imperceptíveis aos olhos, mas que são sentidas no paladar. Por isso, são chamadas de vinhos com efeito agulha. Já os que não têm essa característica são chamados de vinhos tranquilos.

• Doçura: 

  Outro fator importante é o teor de açúcar de um vinho. Pois, como já mostramos aqui, ele é residual após a fermentação alcoólica. Ou seja, quanto mais doce e madura a uva, maior é o potencial alcoólico da bebida. Ademais, eles são classificados em secos, semi-secos, suaves e licorosos. O primeiro com menor teor de açúcar e o último o que apresenta mais doçura.

3 – Iniciantes, faça a degustação de forma certa

Os iniciantes precisam saber que mais do que simplesmente encher a taça e beber, a degustação é um ritual. Para isso, é importante seguir alguns passos a fim de extrair todo o potencial da bebida. Veja algumas dicas:

• Na hora de escolher o vinho pense na harmonização e na intenção da experiência;
• Nunca esqueça de escolher a taça certa. Ou seja, cada tipo de vinho exige uma taça certa. Neste post ensinamos tudo sobre elas;
• Observe os aspectos sensoriais do vinho. Desde a cor, até a transparência e viscosidade. Além dos aromas e sabor.
• Ademais, não tenha medo de experimentar! Saboreie desde o mais jovem ao mais velhos, do leve ao encorpado. 

4 – Acerte em cheio na hora de harmonizar 

Falamos muito de harmonização aqui no blog, mas é sempre bom reforçar aos iniciantes o conceito. Harmonização é, antes de tudo, a busca do equilíbrio entre o vinho, o prato e quem irá degustá-lo. 

Dicas de ouro:

Vamos te dar algumas instruções para que não haja erros na hora de combinar os ingredientes com a bebida.

1. Harmonize vinhos e pratos com o mesmo corpo, por exemplo, vinho branco com peixe;
2. Geralmente os vinhos brancos são mais democráticos e fáceis com comida do que os vinhos tintos;
3. Opte por “ingredientes-ponte”. Ou seja, que são aqueles que conectam vinho e comida por meio de interações;
4. Experimente! Uma ótima ideia aos inciantes! Enquanto cozinha, procure experimentar as junções dos temperos com os ingredientes, sal e demais condimentos. Não deixe de se certificar de que toda essa combinação ficará agradável com a bebida escolhida.

Depois de saber algumas dicas para iniciantes do mundo dos vinhos, que tal ficar de olho no nosso blog para aprender mais sobre o assunto?