Mais uma data importante para setembro: o Dia Internacional do Vinho do Porto. Neste dia 10, fizemos outra matéria para você conhecer e aprofundar-se ainda mais na cultura de vinhos portugueses. São cinco rótulos e algumas dicas para aproveitar e comemorar. Assim, para quem quiser entender melhor a história e as qualificações do vinho feito em Portugal, é só clicar aqui.
Primeiramente, entre a cidade do Porto e a Vila de Gaia, há um rio que você já deve ter visto por foto. Trata-se do Douro, um rio que passa por uma das cidades mais importantes de Portugal alcançando, uma ou duas horas depois, o vale do rio Douro. Esta região é reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, sendo uma das mais secas de Portugal. O local tem uma beleza e paisagem repleta por montanhas, clima árido, verões quentes e invernos frios. Conhecido pelo sabor adocicado, teor alcoólico por volta dos 20% e aguardente vínica na sua composição, o vinho produzido no Douro, geralmente, pode conter as seguintes uvas: Touriga Nacional, Tinta Barroca, Tinta Roriz, Tinta Cão e a Touriga Franca.
Desta vez, falamos sobre os vinhos portugueses produzidos no norte do país, mas se a sua curiosidade foi além, não deixe de conferir a nossa publicação sobre vinhos feitos no Alantejo, no sul de Portugal – quem sabe a imersão dá certo, não é mesmo? Enfim, clique aqui para ler.
Adriano Ramos Pinto Lágrima Porto Branco
*Disponível em loja física.
Cultivadas próximas à Vila Real portuguesa, na Quinta do Bom Retiro, as uvas brancas Ribigato é que compõem este vinho, também conhecido por ser o fundador da Casa Ramos Pinto, na região do Douro, em Portugal. Desse modo, apresenta sabores terrosos (mel), cítricos (laranja) e toques de damasco e maçã. Assim, com 20% de teor alcoólico, o rótulo apresenta coloração dourada e brilhante. Os taninos sedosos acompanham a fama do vinho do Porto mais doce. Assim, por ser pouco fermentado, mantém bastante açúcar, dando uma experiência quase exótica e um final cheio e prolongado. Popularmente conhecido no Brasil como “Adriano”, o vinho português é um blend de vinhos envelhecidos por 6 e 7 anos em barris de carvalho – este processo acontece na região de Vila Nova de Gaia, do outro lado do rio, próximo ao Porto.
Harmonização: pratos de frutos do mar, peixes e aves. Similarmente, pode ser apreciado como aperitivo, como entrada ou mesmo no final da refeição.
Poças Ruby Porto
*Disponível em loja física.
Outro vinho português produzido no Douro, este rótulo é feito a partir das uvas tintas: Barroca, Roriz, Cão, Touriga Franca e Nacional. Em primeiro lugar, elas são colhidas manualmente e transportadas em bandejas de 30kg. Em seguida, partem para os 3 anos de envelhecimento em madeira. Finalmente, o rótulo pronto possui sabor amadeirado (carvalho, baunilha, caramelo e chocolate), também frutas escuras (cereja e amora) e frutas secas (uva passa). Assim, apresenta coloração vermelho cereja e caráter vibrante. A bebida, fresca e rica no paladar, entrega 19,17% de graduação alcoólica.
Harmonização: carne de vaca e queijos maduros. Da mesma forma, acompanha tortas de frutas silvestres, frutos secos, doces ou queijos suaves.
A Taylor’s é a casa produtora de vinhos portugueses que detém uma das maiores e mais antigas reservas de vinhos do Porto envelhecidos em madeira. Criada há mais de três séculos, em 1692, a empresa mantém a tradição familiar e está sediada no Porto e na região do Douro, em Portugal. Conhecida pelo alto padrão de vinho do Porto no mundo, a casa investe em todas as áreas de operação da empresa, além de preservar o ambiente e promover a viticultura sustentável e responsável.
Em suas reservas, está a seleção mais rara de vinhos do Porto: a Porto Single Harvest, vinhos que pertencem a um único ano e que atingem sua maturidade em cascos de carvalho. Em cada rótulo, é exibida a data da colheita. Anualmente, a Taylor’s faz o lançamento de uma edição limitada do vinho portuguê que atinge 50 anos. Abaixo, selecionamos alguns para que você possa conhecer e, quem sabe, experimentar:
Taylor’s Very Old Single Harvest Port 1968
*Disponível em loja física.
A edição limitada de 1968, dá ao vinho português cor castanha profunda e bordô. As notas de frutas secas, como uva passa, figo, ameixa e damasco, se misturam a um leve e delicioso sabor amadeirado, que contém baunilha, aromas de noz, maçapão e até pimenta preta. Sobretudo, as características essenciais e harmoniosas são oferecidas pelo longo envelhecimento em cascos de carvalho. No paladar, é concentrado e redondo, dando espaço para toques de caramelo. Dessa forma, sua textura é densa e suave, apresentando acidez integrada e vívida na boca. Feito 100% com a uva Touriga Nacional, a bebida apresenta 20% de graduação alcoólica.
Harmonização: carne de vaca e queijos maduros.
Taylor’s Very Old Single Harvest Port 1967
*Disponível em loja física.
O rótulo de 1967 apresenta delicada cor mogno com um brilhante verde azeitona. Em relação aos aromas, pode apresentar notas de damasco, madeira serrada, tabaco, aromas de flor de laranjeira e madressilva. Desse modo, tudo se concentra em uma rica base de caramelo, maçapão e amêndoa. O vinho português também possui paladar denso, concentrado e aveludado. Assim, possibilitando uma acidez viva com toques de damasco, goiaba, passas e laranja caramelizada. Portanto, a bebida de 20,5% de teor alcoólico demonstra frescura e é feita a partir de uvas tintas: Amarela, Touriga Nacional, Roriz e Barroca.
Harmonização: carne de vaca e queijos maduros.
Vinho do Porto Taylor’s Tawny 325 anos
Ao comemorar os 325 anos, a Taylor’s uniu-se ao “navegador solitário” Ricardo Diniz para recriar a primeira exportação de vinho do Porto da Casa. Para essa jornada, o vinho português Tawny foi o escolhido. Feito a partir das uvas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Tinta Barroca, os lotes foram selecionados entre as extensas reservas de vinhos envelhecidos em madeira destinados aos futuros Tawnies de 10, 20, 30 e 40 anos – todo esse processo foi elaborado pelo enólogo da casa Taylor’s, David Guimaraens. Com 20% de graduação alcoólica, o blend apresenta cor granada intensa, toques amadeirados de caramelo, chocolate, amêndoa e noz, além disso, pode conter aroma de uva passa, figo e ameixa seca.
Harmonização: carne de vaca, queijos maduros e intensos. Bem como, sobremesa a base de fruta vermelha e chocolate preto.
Agora, conta pra nós, qual dos vinhos portugueses você mais ficou curios@ para experimentar?
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