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Blog - Box 41 Vinhos

28
fevereiro
2020
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Você conhece as qualificações do vinho do Porto?

O vinho do Porto é um dos principais e tradicionais ícones de Portugal. Conheça mais sobre a história desse vinho e suas respectivas classificações.

 

Muito conhecido por ser uma bebida mais fortificada, o vinho do Porto, apresenta grau de açúcar residual, ou seja, da própria uva. Os vinhos fortificados, são licorosos e, de maneira geral, produzidos a partir das uvas que são colhidas na fase considerada normal de maturação.

O vinho do Porto (http://box41vinhos.com.br/?s=porto)  é também famoso pela a adição de aguardente vínica, normalmente na proporção de uma parte de álcool para cada quatro partes de vinho, o que eleva a graduação alcoólica (geralmente 19% do volume) e mantém a doçura do açúcar residual.

Essa adição destrói as leveduras e interrompe a fermentação. Devido a esse processo, esse tipo de vinho se torna mais alcoólico, ou mais forte, ou, como o próprio nome sugere, mais fortificado.

Quem determina o momento de fortificação é o enólogo, com base no grau de doçura que lhe é desejado. Após essas etapas, o vinho é arranjado em tonéis para descansar. No caso dos Portos, eles recebem uma classificação de acordo com o tempo em que ficam dispostos nesses tonéis.

História do vinho do Porto:

Como o próprio nome já nos adianta, o vinho do Porto é produzido na região de Porto, em Portugal. Mais precisamente em Douro – na qual se localiza a cidade de Porto, no norte do país. Em Douro também se encontram as cidades de São João da Pesqueira, Régua e Pinhão, que são grandes centros da produção desse tipo de bebida.

Estima-se que os primeiros tonéis de vinho do Porto sejam datados de por volta da segunda metade de século XVII. Renomado pela exuberância em fruta, tanino, corpo e álcool, a principal história que permeia a criação desse vinho é de que ele foi inventado acidentalmente, devido às longas distâncias e períodos que os navios percorriam para realizar a entrega dos vinhos. A fim de não perder notas olfativas e de paladar, era necessário adicionar aguardente vínica. Além de que assim, a bebida conseguia aguentar as altas temperaturas dos porões dos navios.

Existe uma outra versão em relação a invenção dos Portos: os mercadores britânicos, em meados do mesmo século, adicionaram conhaque ao vinho da região do Douro para evitar que ele azedasse.

Com o passar do tempo, os vinhos do Porto adquiriram estilo próprio que vai dos Ruby, o mais jovial e frutado, e Tawny, mais envelhecido, aos Vintage, Late Bottled Vintage (LBV), Colheita, entre outros. Classificações das quais veremos no tópico a seguir:

As classificações do vinho do Porto:

O vinho do Porto pode ser classificado pelo seu  teor alcoólico, cor, quantidade de presença de açúcar e aromas, que variam de acordo com o seu tipo e tempo de envelhecimento. Quando se considera o tempo, diferenciam-se os que envelhecem no barril de madeira, barril de carvalho ou em garrafa. Além disso, em razão da sua produção, também pode ser muito doce, doce, seco ou extra seco. Sendo assim, eles são divididos em quatro grandes grupos:

 

RUBY – A bebida apresenta uma coloração mais intensa, ela é jovem e não safrada. Costuma descansar por dois a três anos em madeira. Considerado o  vinho mais simples dos Portos, ele normalmente possui caráter frutado e devem ser consumidos cedo.

TAWNY – Seu tempo em madeira varia de quatro a seis anos, nesse período, sofre oxidação, tornando sua coloração acastanhada. Além de apresentar notas de especiarias e frutas secas.

BRANCO – Como o próprio nome já sugere, são confeccionados exclusivamente de uvas brancas. É uma bebida jovem e frutada, e que para chegar nesses aspetos envelhece cerca de três anos. Os mais jovens, em geral, são servidos no início das refeições. Enquanto os envelhecidos, pelo fato de serem mais encorpados, acompanham as sobremesas.

Além dos citados acima, o vinho do Porto também os vinhos especiais como os Vintage, Late Bottled Vintage, Reserva, Colheita, entre outros.

Vinho do Porto: Antes ou após a refeição?

O vinho do Porto é produzido para ser degustado tanto antes quanto depois das refeições. Ele pode ser consumido também sem nenhum acompanhamento, uma vez que, ele é conhecido por ser um “vinho de meditação”.

Em Portugal, usualmente ele é visto como aperitivo, uma tacinha é suficiente para despertar o apetite. Já em terras brasileiras, ele é mais comum de ser servido como pós-refeição. O que o torna como uma ótima opção para harmonizar com sobremesas à base de chocolate ou café.

 

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