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Blog - Box 41 Vinhos

22
dezembro
2019
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Vinho rosé: o vinho do verão

Vinho rosé e verão

A estação mais quente do ano chegou! Sabe o que combina muito bem com ela? Um bom vinho rosé.

 Com temperaturas mais elevadas, o consumo vinho rosé tem se tornado a cada ano aqui no Brasil. Nos Estados Unidos este tipo de vinho já é tendência no verão. A bebida combina com diversos pratos da estação.

Afinal, o que é vinho rosé?

Como o próprio nome já nos indica, o vinho rosé possui uma tonalidade rosada. Ele não é o tinto e também não é o branco. Normalmente o rosé pode variar a coloração  dos leves tons alaranjados ao púrpura.

Originário da França, mais precisamente na região sul do país, em Provence, um local cercado de belas praias. Nesta região são produzidos vinhos luminosos, vivos, refrescantes e de cor espetacular.

A produção desse tipo de vinho acontece em outros lugares do mundo como Itália e Portugal. Com processos diferentes utilizando tanto uvas tintas quanto brancas. Pode-se ter rosé de Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Merlot, Pinot Noir, Grenache, entre outras.

 

Indicado para o verão

Ele é ótimo para o verão por se tratar de um vinho leve (quase tão leve quanto o vinho branco), além de ser extremamente aromático e fresco. Características que o tornam muito agradável ao paladar em dias quentes.

O rosé harmoniza facilmente com: frutas, sobremesas, saladas que contém algum tipo de proteína como atum, salmão, lulas abafadas, massas com vegetais, paella, frango grelhado, sanduíches naturais e arroz à marinera, por exemplo. Esse vinho também vai bem com churrasco de carne vermelha, além do peixe.

Ideal para pratos mais suaves e sofisticados. O vinho rosé ele é ótimo para acompanhar programações típicas do verão como picnic, ou até mesmo para apreciar uma bela praia acompanhado de alguns petiscos.

Como se deve consumir o vinho rosé?

Para começar pela temperatura, rosé deve estar entre os 10ºC e 12ºC, um pouco mais alta que o vinho branco. É recomendado mantê-lo na geladeira por aproximadamente uma hora e meia antes de servir. Os vinhos rosés devem ser degustados jovens. De preferência, com um ou dois anos no máximo, pois não são vinhos de guarda.

Métodos de produção do vinho rosé

Em resumo, o vinho rosé é produzido por meio da maceração de uvas tintas que permanecem menos tempo em contato com as cascas. Existem três maneiras mais comuns para produzi-lo e raramente é utilizado o carvalho:

 

  • Tradicional

Método usado principalmente pelos produtores na França, ele é a mistura do vinho tinto com o branco.

Após a higienização dos cachos, as uvas são pressionadas por uma máquina, a fim de romper a casca e formar o chamado mosto – suco das uvas prensadas.

Assim, o mosto permanece um período em contato com as cascas e as sementes das uvas para adquirir, dentre outras características, a sua cor. No caso do vinho rosado esse período de tempo de contato é curto, que varia entre 2 a 24 horas, em temperatura controlada. Justamente para dar ao vinho rosé a a cor clara e os aromas.

  • Sangria

Possui aroma e sabor mais concentrado que os demais métodos. O produtor costuma tirar aproximadamente 10% do mosto antes de iniciar a fermentação, fazendo com que o mosto restante tenha maior contato com a casca e as sementes da uva. Sendo assim, o líquido que foi tirado – a sangria – é utilizado para produzir o rosé.

Pela sangria, o vinho rosé é um subproduto do vinho tinto, o que explica o alto teor alcoólico e a qualidade inferior do produto final.

  • Corte de vinho

Esse método não é muito bem aceito pelos produtores franceses. Consiste basicamente em misturar o vinho tinto já vinificado com o vinho branco, também já vinificado para, a partir dessa mescla, produzir o vinho rosado.

 

Os rosés do Mercosul

Devido às temperaturas altas desses países o rosé tem sido bem aceito nos países da América do Sul.  Ele também é uma ótima opção para aqueles que só gostam de vinho tinto e acham que o vinho branco não tem espaço.

Os maiores produtores desse continente são o Chile e Argentina. De forma geral, o vinho rosé desses países são mais intensos, avermelhados e concentrados. Eles harmonizam com diversos pratos típicos dessas regiões.

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