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Blog - Box 41 Vinhos

21
junho
2019
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O inverno chegou! Vinho, raclette e fondue!

O inverno chegou! O frio definitivamente chegou por aqui e, para aquecer, que tal apostar na deliciosa combinação de vinho com pratos à base de queijo? Confira a nossa matéria e aprenda como harmonizar!

 

Com a chegada do inverno, reunir os amigos para um bom vinho se torna um hábito mais frequente, não é mesmo? Dentre as várias opções gastronômicas que podem compor o momento, não deve faltar, claro, o fondue, uma delícia típica da estação. Porém, a raclette, outra receita tradicional da Suíça, conquista cada vez mais os brasileiros.

 

A ideia é parecida: um prato feito de queijo derretido, acompanhado de batatas cozidas, embutidos, pães e outras iguarias, ideal para compartilhar com um grupo de pessoas. Abaixo, explicamos tudo sobre as receitas à base de queijo e como harmonizá-la da melhor forma. Antes, é preciso saber que existem algumas diferenças entre a raclette e o fondue.

 

Diferença entre a raclette e o fondue

Por mais que os pratos sejam elaborados a partir do queijo derretido e, inclusive, tenham origem no mesmo país, a Suíça, existem diferenças no preparo. Veja só o que muda de uma receita para outra:

 

A raclette

O prato suíço se tornou mais conhecido nos dias de hoje, mas surgiu há mais de 400 anos. Os camponeses costumavam sair com o seu gado e, quando enfrentavam noites muito frias, reuniam-se ao redor das fogueiras. Batatas, cebolas e pães eram preparados nas refeições, porém, havia o receio do congelamento dos queijos devido a baixa temperatura. Por isso, começaram a acrescentar o ingrediente aquecido e raspado nos pratos, dando vida à raclette.

 

O termo deriva do francês “racler”, cujo significado é “raspar”, já que o queijo é raspado sobre os pratos na hora de servir. No início, a iguaria levava o nome de bratchas, que significa “queijo assado”. Mas, com o passar dos anos, o nome “raclette” se popularizou e se tornou a denominação oficial do prato.

 

A receita original era preparada com o queijo homônimo, o raclette. Os camponeses suíços espetavam o queijo congelado ou frio em um um garfo e o deixavam no fogo por um tempo. Só quando a parte de cima estava derretida o queijo era raspado nos acompanhamentos. Hoje em dia, contudo, já existem aparelhos elétricos que podem fazer essa função de forma mais prática.

Mas a variação não se deu apenas no modo de preparo. A carta de queijos utilizados foi ampliada, com preferência pelos tipos suíços, como o gruyére, emmental e maasdam, por exemplo.

 

O fondue

Há duas histórias sobre a origem deste prato típico do inverno. A primeira delas data da Idade Média, quando uma área produtora de queijos nos Alpes Suíços teria enfrentado uma grande nevasca. Para não perder a produção, eles decidiram derreter e conservar a massa com destilado de álcool. Assim, quando fosse endurecido novamente pelo frio, o queijo teria menos chance de estragar.

 

A segunda é um pouco mais recente e remonta à II Guerra Mundial. Devido ao constante conflito, os camponeses não tinham como buscar suprimento nas cidades. Por isso, aproveitavam o que sobrava da sua produção de queijo e derretiam para comer com outros ingredientes que possuíam no local, como o pão e a batata.

 

Independentemente da versão, o fato é que, hoje em dia, o prato é mundialmente conhecido. A popularidade não fica apenas para a versão clássica à base de queijo, mas também para as variações de carne e de chocolate. As estações mais frias do ano não seriam as mesmas sem fondue, não é mesmo?

 

Harmonização

Pratos com teor de gordura elevado, como o fondue e a raclette, pedem vinhos brancos secos. Os brancos ajudam a limpar o paladar para a próxima garfada e são mais fáceis de digerir com os queijos.

 

Uma recomendação dos especialistas é ficar atento ao terroir. Considerando este fator, vá de vinhos franceses da região de Alta Savoia. Próximo à Suíça, o local produz a bebida por meio da uva Chasselas.  Entretanto, os vinhos que levam este tipo de uva podem ser um pouco difíceis de encontrar aqui no Brasil. Por isso, o melhor é investir em Sauvignon Blanc, Verdelho e Chardonnay.  As castas aromáticas Gewürztraminer e Riesling também são boas opções.

 

Mas se você não abre mão dos tintos, pode ficar tranquilo. Para equilibrar com o forte sabor dos queijos, opte por vinhos menos tânicos, mais frutados e leves. Se você pensou nos que levam a Pinot Noir, está correto! A uva, uma das mais tradicionais da França, favorece as notas mais delicadas. Os aromas mais presentes neste tipo são os de amora, framboesa, cereja, flores, ervas e de especiarias. Agora você entende porque essa combinação vai bem com a intensidade do queijo!

 

O que achou das nossas dicas?

Agora que você já sabe como harmonizar vinhos com o fondue e a raclette, venha conhecer o Box 41 Vinhos! Estamos no Mercado Municipal de Curitiba.


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