Saber a cepa pode te ajudar, e muito, na escolha dos melhores rótulos. Em nossa matéria contamos um pouco sobre as uvas mais conhecidas. Confira!
Sabemos que, a depender da região e do modo de produção, o vinho ganha características especiais. Porém, vinhos de um mesmo local podem apresentar aspectos completamente diferentes a depender de outro fator: o tipo de uva utilizada. Por isso, abaixo mostraremos as principais uvas encontradas nos vinhos e o que as torna tão marcantes. Veja!
É provável que você já tenha ouvido falar da uva Cabernet Sauvignon. Esta casta é a mais utilizada para a produção de vinhos tintos. Em geral, os vinhos são tânicos, com boa estrutura e envelhecem bem em garrafas. Costumam apresentar aromas de frutas vermelhas e negras, como o mirtilo, cassis, cereja negra e ameixa, por exemplo.
Seu país de origem é a França, na mundialmente conhecida região de Bordeaux. Porém, devido a sua capacidade de adaptação a diferentes terrenos, também é cultivada em diversos países, como a Argentina, o Chile, os Estados Unidos e o Brasil.
Apesar da sua adaptabilidade, os vinhos variam de acordo com o terroir de cada região. Em lugares mais quentes, como no sul da Itália e da Espanha, a bebida ganha um aspecto mais concentrado e de maior teor alcóolico. Já em regiões mais frias, como no norte da Itália, na França e no Chile, apresenta-se menos encorpada e com aroma de frutas vermelhas.
Além da Cabernet Sauvignon, outra uva característica da região de Bordeaux é a Merlot. Por mais que as uvas sejam produzidas no mesmo local, elas se diferenciam, principalmente, pela concentração. A Cabernet possui grande concentração de taninos, enquanto a Merlot é mais macia ao paladar.
Outro aspecto que as distingue é a coloração. Os vinhos jovens da Merlot possuem tons mais próximos ao roxo, enquanto os da Cabernet apresentam uma cor avermelhada, parecida com o rubi.
Originário da Borgonha, na França, este tipo de uva é um dos mais complexos, já que é mais vulnerável ao apodrecimento e ao mofo. Por isso, é difícil encontrar quem a cultive fora da sua região de origem.
A Pinot Noir é uma das uvas mais utilizadas para a fabricação de espumantes e champagnes. Os vinhos elaborados possuem sabores mais suaves, por conta de sua casca fina. Apresentam tons sofisticados ao paladar e aromas de amora, cereja, framboesa, flores, ervas e especiarias. Após alguns anos, também podem mostrar notas mais marcantes, como de couro e cogumelos secos.
Outra uva originária da Borgonha é a Chardonnay. A cepa produz os vinhos brancos e os espumantes mais conhecidos do mundo. Ela pode ser cultivada em diferentes solos. Entretanto, as receitas de outros locais não costumam apresentar o mesmo sabor e valor das elaboradas em sua região de origem.
A uva francesa é a responsável por vinhos leves e elegantes, e, até mesmo, quentes e encorpados. O cultivo e o modo de produção são os fatores que mais influenciam no resultado final. Dessa forma, as uvas cultivadas em regiões mais frias produzem vinhos leves e frescos. Já as mais quentes apresentam mais estrutura, com sabores de frutas tropicais.
Diferentemente de outras uvas brancas, como a Chardonnay, a Sauvignon Blanc se tornou popular pelo seu aroma forte e sabor cítrico. Não é à toa que seu nome deriva de sauvage, que em francês significa “selvagem”. A casta produz vinhos brancos secos e elegantes, com notas herbáceas e de frutas brancas. Sua refrescância é marcante e confere personalidade aos rótulos.
Os vinhos produzidos a partir da Sauvignon não costumam passar por um longo período de envelhecimento. Por isso, o ideal é consumí-los o mais cedo possível, entre o primeiro e o sexto ano de colheita.
Apesar de ser um clássico francês, os vinhos elaborados na Nova Zelândia vêm ganhando cada vez mais destaque. Isso porque, durante o preparo, os produtores do país equilibram certas características da cepa, trazendo um sabor mais encorpado e frutado.
Saindo um pouco da França, vamos agora à Espanha. A Tempranillo é espanhola, mas se adapta bem a diferentes climas e solos. Assim, é normal encontrá-la em outros países, como em Portugal. Uma curiosidade é que, a depender do país de cultivo, recebe diferentes designações. Nas terras portuguesas, por exemplo, é conhecida como Aragonez ou Tinta Roriz. Já na Itália, como Negretto, enquanto nos Estados Unidos é chamada de Valdepeñas.
A uva resulta em vinhos de corpo médio, textura macia, sabor frutado e aroma de especiarias. Em barris de carvalho, podem ganhar, inclusive, notas de baunilha. É importante lembrar, contudo, que as características do vinho dependerão da região produzida. Por isso, é normal que apresentem algumas diferenças entre si.
Você já conhecia alguma das principais uvas encontradas nos vinhos? Qual é a sua preferida? Não deixe de comentar!
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