Entenda tudo sobre a passificação: técnica natural de desidratação parcial das uvas
Aqui no blog do Box 41 Vinhos nós sempre trazemos novidades, sugestões e, também, peculiaridades sobre o mundo dos vinhos. Para que você, caro leitor, esteja sempre inteirado de tudo que acontece na eno cultura. Isso ajuda tanto na hora de escolher um bom rótulo, mas também para apreciar e harmonizar corretamente.
Para tal, preparamos este post exclusivamente para te ensinar sobre o processo de passificação ou appassimento. Veja mais:
A passificação é uma técnica antiga, datada no século IV, no norte da Itália, mais precisamente em Veneto. Esse processo consiste, basicamente, após a colheita das uvas. Vale ressaltar que as uvas são colhidas normalmente em seu tempo de maturação. Mas, após isso, são deixadas para desidratar em esteiras colocadas ao reparo do sol e ventiladas. Em média, elas costumam ficar de três a quatro meses e perdem cerca de 30% de seu peso em água.
Ademais, este processo faz com que o sumo das uvas seja concentrado e que os vinhos delas resultantes sejam opulentos, encorpados, complexos e com elevado teor alcoólico, que normalmente chega até 16%.
Curiosamente, o vinho produzido desta maneira é chamado na Europa de “passito”. Ele serve para concentrar aromas, sabores e açúcares nas uvas colhidas. Uma vez que, as uvas, quando desidratadas, são utilizadas então para elaborar um vinho tinto potente, encorpado, alcoólico e muito rico em aromas e sabores de cerejas, groselhas, chocolate e especiarias. Também conhecido como Amarone della Valpolicella.
As uvas passificadas não são uma exclusividade do Amarone,mas também o recioto della Valpolicella, o vinho doce. A diferença entre o recioto e o amarone resume-se em que: para o recioto, a fermentação é interrompida antes que todo o açúcar se transforme em álcool, ficando com açúcar residual, o que faz dele um vinho doce.
Já o amarone, que ganhou esse nome por ser mais “amargo” que o vinho doce. Porque ele é feito com as uvas passas que seriam utilizadas nos vinhos doces, seria um recioto que fermentou completamente.
A técnica do appassimento atravessou o oceano e é utilizada também no Brasil, e é utilizada principalmente na elaboração de grandes vinhos tintos. Os vinhos elaborados de acordo com essa técnica geralmente são os ícones em suas vinícolas, por sua riqueza de aromas e paladar intenso.
Reconhecido pelo aroma de frutas vermelhas e especiarias. Além do sabor encorpado, redondo, levemente seco e aveludado. O corpo apresenta harmonia e maciez. Porquanto o teor alcoólico de aproximadamente 14,5%. É um vinho ideal para acompanhar carnes grelhadas e assadas, presunto defumado e queijos salgados.
Originado da Toscana, na vinícola Sartori, o vinho é composto pelas uvas Corvina Veronese, Corvinone, Merlot e Cabernet Sauvignon. Sendo assim, o blend dessas uvas resulta num aspecto vermelho granada.
Um belíssimo vinho tinto. Na boca ele é bem estruturado, harmonioso e redondo. Por conter taninos finos e bem integrados. No nariz, ele apresenta aromas de frutos maduros que se misturam com figos cristalizados.
Se você pensa em apreciar uma boa massa variada com legumes, ao sugo, ou molhos cremosos leves, esse rótulo é o acompanhamento perfeito. Além disso, harmoniza ainda com pizzas bruschette, risoto ao ragu e carnes magras grelhadas.
Ótimo para um jantar a dois, o Palazzo Della Torre Alegrini possui visual rubi intenso e é reconhecido por ser equilibrado, frutado e macio. Na boca demonstra frescor, taninos polidos e retrogosto frutado. Já no nariz possui aromas de frutas negras maduras e especiarias.
Harmoniza com risoto, espaguete a carbonara, cogumelos porcini e presunto parma.
Vinho grandiosamente prestigiado, de cor vermelha granada. Perfume intenso e aromático. Sabor austero, macio e aveludado. Envelhecido em barris de carvalho até quatros anos, com posterior maturação na garrafa.
Harmoniza com carne vermelha, de caça e com pratos ricos em geral. Também fica ótimo com queijos de sabor forte, como parmesão, pecorino e gorgonzola.
Perfil sofisticado e complexo, cheio de fruta cozida, com toques balsâmicos, de chocolate e especiarias. Com taninos aderentes, que se inclina para o estilo tradicional, com uma estrutura firme e notas de chão batido, de tabaco e floresta. Em conclusão, apresenta sedoso no paladar, oferecendo maduras cerejas esmagadas e suculentas, sanguinolentas notas fumaça.
Com aromas de cereja negra, de frutas cozidas, com toques balsâmicos, de chocolate e de especiarias. Esse excelente rótulo harmoniza carne vermelha, de caça e com pratos ricos em geral. Também fica ótimo com queijos de sabor forte, como parmesão, pecorino e gorgonzola. Ademais, é uma bela escolha para degustar após o jantar.
Agora que você já sabe tudo sobre a técnica de passificação, que tal passar no Box 41 Vinhos para conferir nossos produtos que usam esse processo? Ou ainda comprar pelo nosso site!
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